Pois bem, esta foi uma semana rica no que diz respeito a temas passíveis de serem "blogados"! Optei aquele que me pareceu o tema de maior importância na agenda mediática portuguesa:
Demissão de Alberto João Jardim (AJJ) de Presidente do Governo Regional da Madeira.
Só os mais desatentos poderiam pensar que este não seria o epílogo deste braço de ferro entre o Governo Regional da Madeira e o Governo Português.
Digo isto, porque a partir do momento em que o Governo aprovou a Lei das Finanças Regionais que este clima de tensão se instalou de modo crescente, pelo que a ruptura era bem mais do que previsível.
Em primeiro lugar devo dizer que concordo em termos gerais com a Nova Lei das Finanças Regionais e Locais. Este meu pensamento tem como base, o princípio do controlo do endividamento e do recurso exagerado á banca, a que por vezes o Poder Autárquico recorre, com o intuito de obter financiamento para projectos sem grande interesse para as suas populações. Assim, o Poder Autárquico terá que seleccionar de forma criteriosa, rigorosa e objectivá, quais os projectos que podem de facto ser proveitosos para os seus conterrâneos, sendo portanto obrigados a seleccionar os mesmos em termos de qualidade e não de quantidade. Pode inclusive, ser uma Lei muito importante contra o cavalgar do betão por todo o território nacional!
Posto isto, a região da Madeira, vai sofrer cortes orçamentais consideráveis, algo que AJJ considera um ataque ao seu governo e aos cidadãos da Região. Não posso deixar de concordar com ele em relação ao ataque a que ele foi sujeito, nomeadamente na forma provocatória a Lei foi apresentada. O Governo deu assim AJJ a maior arma de defesa em qualquer processo desta natureza: a Vitimização. AJJ como político inteligente que é, utilizou essa arma, da melhor maneira em seu proveito e conseguiu transformar uma Lei que poderia ser vista como justa ou injusta (na minha opinião é justa) aos olhos portugueses, num ataque político á sua pessoa e ao seu governo, retirando assim do espaço de debate a essência da Lei.
Esta semana, numa jogada política previsível, AJJ demitiu-se após Cavaco Silva ter promulgado e Lei em questão, sendo que dessa forma, consegue atingir dois pontos muito importantes, o da prorrogação do mandato por mais quatro anos e o de no caso de obtenção de uma vitória expressiva, unir o povo Madeirense ainda mais á sua volta, demonstrando aos portugueses a sua importância naquela zona geográfica de Portugal!
Demissão de Alberto João Jardim (AJJ) de Presidente do Governo Regional da Madeira.
Só os mais desatentos poderiam pensar que este não seria o epílogo deste braço de ferro entre o Governo Regional da Madeira e o Governo Português.
Digo isto, porque a partir do momento em que o Governo aprovou a Lei das Finanças Regionais que este clima de tensão se instalou de modo crescente, pelo que a ruptura era bem mais do que previsível.
Em primeiro lugar devo dizer que concordo em termos gerais com a Nova Lei das Finanças Regionais e Locais. Este meu pensamento tem como base, o princípio do controlo do endividamento e do recurso exagerado á banca, a que por vezes o Poder Autárquico recorre, com o intuito de obter financiamento para projectos sem grande interesse para as suas populações. Assim, o Poder Autárquico terá que seleccionar de forma criteriosa, rigorosa e objectivá, quais os projectos que podem de facto ser proveitosos para os seus conterrâneos, sendo portanto obrigados a seleccionar os mesmos em termos de qualidade e não de quantidade. Pode inclusive, ser uma Lei muito importante contra o cavalgar do betão por todo o território nacional!
Posto isto, a região da Madeira, vai sofrer cortes orçamentais consideráveis, algo que AJJ considera um ataque ao seu governo e aos cidadãos da Região. Não posso deixar de concordar com ele em relação ao ataque a que ele foi sujeito, nomeadamente na forma provocatória a Lei foi apresentada. O Governo deu assim AJJ a maior arma de defesa em qualquer processo desta natureza: a Vitimização. AJJ como político inteligente que é, utilizou essa arma, da melhor maneira em seu proveito e conseguiu transformar uma Lei que poderia ser vista como justa ou injusta (na minha opinião é justa) aos olhos portugueses, num ataque político á sua pessoa e ao seu governo, retirando assim do espaço de debate a essência da Lei.
Esta semana, numa jogada política previsível, AJJ demitiu-se após Cavaco Silva ter promulgado e Lei em questão, sendo que dessa forma, consegue atingir dois pontos muito importantes, o da prorrogação do mandato por mais quatro anos e o de no caso de obtenção de uma vitória expressiva, unir o povo Madeirense ainda mais á sua volta, demonstrando aos portugueses a sua importância naquela zona geográfica de Portugal!
3 comentários:
Ele (o senhor Jardim) pode ser "burro" mas nao e estupido!!!
Um abraco fornense.
Porque há de Madeira receber mais que algumas Regiões do nosso País, é para o senhor jardim esbanjar como até ao presente tem feito.
Quanto a eleições todos sabemos que se o Povo da Madeira for ás urnas em peso ele não ganha,a abstenção ronda quase os 80%.
Independência imediata para a Madeira. Se querem foguetes e carnavais que os paguem. Faça-se um referendo e coloque-se a questão:
É de opinião que os Madeirenses devem ser livres e independentes do continente e viverem exclusivamente das receitas que criam no seu território?
SIM/NÃO
9O% votaria sim e o Sr. AAJ governaria aquela ilhota não com o nosso dinheiro mas sim com o dos seus conterrâneos. Havia de ser bonito de ver. Andamos a dar a S. Excia o que nós cá não temos.Nós os Cubanos como somos tratados por aqueles senhores do governo regional.
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