Muito se tem falado da adopção nesta semana em Portugal. Finalmente direi eu...Pena que tenha sido um necessário um caso para despoletar este conflito de opiniões acerca da adopção. Pois bem, como é do conhecimento de todos, um oficial do exército foi condenado a 6 anos por ter "raptado" uma criança que tinha adoptado á 4 anos e que o Tribunal decidiu entregar ao Pai biológico.
Este caso, tem levantado um sentimento de amor pelo próximo que me faz orgulhar de ser Português. Talvez noutros Países, ninguém se preocupasse com este caso, mas em Portugal o caso quase se tornou um desígnio nacional, na medida em que ninguém concorda com a pena imposta ao arguido. Eu também não concordo porque não existiu nenhum "rapto", tratou-se somente de um cidadão desesperado que estaria na iminência de perder um filho que é seu. Rapto seria tirar esta criança dos Pais e entregá-la a um estranho (pai biológico) de um momento para o outro, e pedir que uma criança daquela idade perceber aquilo que nem os adultos por vezes conseguem perceber...
Ser Pai e Mãe, não consiste em sê-lo somente do ponto de vista biológico, é necessário sê-lo no que diz respeito ao acompanhamento do filho em tudo o que este precise, pelo que me questiono: Onde andou o Pai Biológico até esta altura?
No entanto não se pode criticar ás cegas a Justiça Portuguesa, uma vez que muitas são as questões ainda por esclarecer acerca deste caso, como por exemplo: Há quanto tempo o caso está em Tribunal? Quem foi ouvido durante o processo (médicos /psicólogos)? O que disseram? Como reagiu o Pai biológico quando soube que o era? A menina foi ouvida? Quais as suas declarações?
Sem sabermos a resposta a estas questões ser-nos-á impossível emitir um comentário moral verdadeiro sobre o referido caso, no entanto sem o acesso a esta informação, a ideia que fica é que se trata de uma tremenda injustiça esta condenação.
Este caso, tem levantado um sentimento de amor pelo próximo que me faz orgulhar de ser Português. Talvez noutros Países, ninguém se preocupasse com este caso, mas em Portugal o caso quase se tornou um desígnio nacional, na medida em que ninguém concorda com a pena imposta ao arguido. Eu também não concordo porque não existiu nenhum "rapto", tratou-se somente de um cidadão desesperado que estaria na iminência de perder um filho que é seu. Rapto seria tirar esta criança dos Pais e entregá-la a um estranho (pai biológico) de um momento para o outro, e pedir que uma criança daquela idade perceber aquilo que nem os adultos por vezes conseguem perceber...
Ser Pai e Mãe, não consiste em sê-lo somente do ponto de vista biológico, é necessário sê-lo no que diz respeito ao acompanhamento do filho em tudo o que este precise, pelo que me questiono: Onde andou o Pai Biológico até esta altura?
No entanto não se pode criticar ás cegas a Justiça Portuguesa, uma vez que muitas são as questões ainda por esclarecer acerca deste caso, como por exemplo: Há quanto tempo o caso está em Tribunal? Quem foi ouvido durante o processo (médicos /psicólogos)? O que disseram? Como reagiu o Pai biológico quando soube que o era? A menina foi ouvida? Quais as suas declarações?
Sem sabermos a resposta a estas questões ser-nos-á impossível emitir um comentário moral verdadeiro sobre o referido caso, no entanto sem o acesso a esta informação, a ideia que fica é que se trata de uma tremenda injustiça esta condenação.
1 comentário:
Como é bom chegar a este blog, e ler sobre casos importantes que por este País se passam, este é mais um caso, que nos deixa muito preocupados com a nossa justiça, que em determinados casos deixam prescrever, em outros são rápidos nas suas decisões.
Como diz o Xandinho, não podemos acusar a justiça mas podemos perguntar porque não se preocuparam em ouvir outros técnicos e pessoas com responsabilidade, Assistentes Sociais, Psicolgos, etc.
E porque agora, o Pai biológico veio apressadamente dizer que quer a filha, quando antes a recusou?, são questões que os Senhores Juizes deveriam ser mais sensiveis.
Um abraço
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