O desemprego é sem dúvida o maior obstáculo ao desenvolvimento económico do nosso país mas sobretudo da nossa região.
Os números continuam a ser assustadores, ou seja mais de 450000 desempregados em Portugal. No entanto, julgo que as culpas devem ser repartidas entre poder político e o povo, pelas razões que seguidamente enunciarei:
1- Hoje em dia as pessoas têm na sua mente o emprego ideal, e todas aquelas propostas de emprego que não correspondam a essa ideia são recusadas, uma vez que, preferem continuar a receber do fundo de desemprego, do que trabalhar numa área que não seja o seu ideal.
2- Perante uma Lei ideologicamente correcta, o fundo de desemprego, rapidamente os portugueses arranjaram forma de a adulterar. Refiro-me a trabalhadores que estão na situação do ponto 1, mas sobretudo aos empresários que utilizam esta lei para fazer contratos de curta duração, sem dar qualquer estabilidade aos cidadãos gerando uma situação de emprego precário.
3- Julgo que o poder político também tem responsabilidade, uma vez que pouco ou nada tem sido feito na tentativa de inverter este estado de espírito perante a lei o que tem originado instabilidade do seio das famílas. A instabilidade familiar conduz a um estado de desânimo que é uma das causas para o atraso do nosso país, pois sem felicidade a capacidade produtiva de cada cidadadão será obrigatoriamente menor.
Referindo-me agora á Região onde vivo (Fornos de Algodres, Beira Alta) é cada vez mais preocupante a falta de emprego conduzindo invariavelmente á desertificação do Interior. Um País assimétrico no que diz respeito às oportunidades jamais estará na rota do desenvolvimento...
Julgo no entanto que ao longo dos anos, o Interior nunca percebeu quais seriam de facto as suas potencialidades. Esqueceu-se da agricultura, do turismo, e sobretudo do ambiente. O desenvolvimentos destas três áreas deveria ter começado há muitos anos, pelo que, espero que agora que finalmente tem sido dada alguma importância a duas destas áreas (turismo, ambiente) não seja demasiado tarde, para atrairmos cada vez mais postos de trabalho para a nossa região...
E sendo a formação o primeiro passo para o desenvolvimento de cada região, seria utópico pensar numa escola com formação específica para uma destas três áreas na nossa região?
Fica a pergunta á espera das vossas respostas...
Os números continuam a ser assustadores, ou seja mais de 450000 desempregados em Portugal. No entanto, julgo que as culpas devem ser repartidas entre poder político e o povo, pelas razões que seguidamente enunciarei:
1- Hoje em dia as pessoas têm na sua mente o emprego ideal, e todas aquelas propostas de emprego que não correspondam a essa ideia são recusadas, uma vez que, preferem continuar a receber do fundo de desemprego, do que trabalhar numa área que não seja o seu ideal.
2- Perante uma Lei ideologicamente correcta, o fundo de desemprego, rapidamente os portugueses arranjaram forma de a adulterar. Refiro-me a trabalhadores que estão na situação do ponto 1, mas sobretudo aos empresários que utilizam esta lei para fazer contratos de curta duração, sem dar qualquer estabilidade aos cidadãos gerando uma situação de emprego precário.
3- Julgo que o poder político também tem responsabilidade, uma vez que pouco ou nada tem sido feito na tentativa de inverter este estado de espírito perante a lei o que tem originado instabilidade do seio das famílas. A instabilidade familiar conduz a um estado de desânimo que é uma das causas para o atraso do nosso país, pois sem felicidade a capacidade produtiva de cada cidadadão será obrigatoriamente menor.
Referindo-me agora á Região onde vivo (Fornos de Algodres, Beira Alta) é cada vez mais preocupante a falta de emprego conduzindo invariavelmente á desertificação do Interior. Um País assimétrico no que diz respeito às oportunidades jamais estará na rota do desenvolvimento...
Julgo no entanto que ao longo dos anos, o Interior nunca percebeu quais seriam de facto as suas potencialidades. Esqueceu-se da agricultura, do turismo, e sobretudo do ambiente. O desenvolvimentos destas três áreas deveria ter começado há muitos anos, pelo que, espero que agora que finalmente tem sido dada alguma importância a duas destas áreas (turismo, ambiente) não seja demasiado tarde, para atrairmos cada vez mais postos de trabalho para a nossa região...
E sendo a formação o primeiro passo para o desenvolvimento de cada região, seria utópico pensar numa escola com formação específica para uma destas três áreas na nossa região?
Fica a pergunta á espera das vossas respostas...
5 comentários:
Concordo com tudo quanto referiu, brevemente irei no "aquidalgodres" dar uma possivel resposta a essa falta de iniciativa, tanto autarquica como da iniciativa privada.
Sei que partimos ja com muito atrazo em relacao a municipios vizinhos mas ainda estariamos a tempo de fazer algo pelo desenvolvimento do nosso municipio.
Nao creio que sejam todos da opiniao, daquele que referiu: "se podes viver na vila nao vivas na aldeia, e se podes viver na cidade nao vivas na vila!!!"
Um abraco fornense de amizade.
Muito rapidamente, venho aqui só para agradecer a visita e referir que este blog já está também "linkado" em vitorinices.blogspot.com
Hei-de passar mais vezes por cá e, de prefeência, com mais tempo!
António Vitorino
O Concelho de Fornos tem uma enorme potencialidade muito mal aproveitada, que pode gerar emprego local!
Estudos realizados por mim em 2005, a respeito das potencialidades dos Emigrantes e o impacto que estes podem ter ao investirem na região pode ser um começo.
Apesar de existirem já alguns exemplos no concelho estes carecem de um maior apoio por parte das instituições locais.
Quando abordei a autarquia a respeito do tema, e de iniciativas criadas por esta são ineixistentes.
Por aqui já se pode ter uma ideia do não aproveitamento das potêncialidades que este grupo pode representar no futuro sócio - económico da região.
Ficar desempregado e mesmo duro ! Indico este site para ajudar a galera que esta desempregada: Empregos, Estágios & Concursos
Abraços.
Infelizmente carece de informação, convido a consultar o Site IEFP, e as ofertas de emprego, assim programa ocupacionais(POC), postos de trabalho, na função pública,disfarçados.
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